A mapas expressa em sua mandala seu objetivo de oferecer caminhos, traçados nestes mapas holísticos, multidimensionais, que revelam ao espírito humano os passos para o reaprendizado da vida em harmonia, interconectada com tudo e com o TODO.
A mapas nasceu em 2004 sob a denominação Métodos de Apoio às Práticas Ambientais e Sociais. Sua fundação foi motivada pelo desejo de um grupo de empresários e da advogada Vanessa Hasson de Oliveira, atualmente sua diretora técnica e administrativa, de apoiar as atividades de aproveitamento de resíduos da atividade empresarial.
Anos após, por força da pesquisa de doutoramento de Vanessa, a mapas passa a mergulhar no universo holístico dos Direitos da Natureza e do Bem Viver e recebe sua primeira logomarca oficial, uma mandala com pontos de conexão, azul celeste.
A expressão mapas, então, deixou de significar apenas o que seu nome inteiro revela para indicar caminhos novos, caminhos que, ao final, objetivam alcançar a paz presente na Harmonia com a Natureza. Caminhos que se encontram nas práticas da nova economia, da ciência holística, da educação ecológica, da arte e na ampliação das consciências humanas com o reconhecimento dos direitos da Natureza na legislação.
Mesmo para quem faz a interpretação mais óbvia de mapas em seu sentido cartográfico, a história primitiva da cartografia e os mais recentes estudos sobre o mapeamento de eventos e processos das comunidades, contam que os primeiros mapas representavam verdadeira arte como o exemplo deste mapa esculpido em barro.
Os mapas são representações sócio bioculturais dinâmicas que orientam novos caminhos a serem percorridos. Desde os anos 90 começaram a ultrapassar a definição eurocêntrica iluminista, calcada nas estratégias político militares da época para representação de limites geográficos, ainda que nestes muitas vezes os elementos da Natureza – Rios, Montanhas, dentre outros – tenham sido seus principais ícones para o estabelecimento de divisão territorial ou definição das estratégias de guerra.
¨À luz das filosofias de autores como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Jean Baudrillard e Jacques Derrida entre muitos outros, os cartógrafos críticos agora procuram estudar a natureza performativa e dinâmica dos mapas, superando o seu emprego como espelho da realidade e mera representação estática no papel. A cartografia chega a ser entendida como uma disciplina que busca revelar contextos, movimentos e práticas humanas em constante criação e transformação.¨ [i]
[i] . Jörn Seermnn – Entre Mapas e Narrativas: Reflexões Sobre as Cartografias da Literatura, a Literatura da Cartografia e A Ordem das Coisas. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/36084)
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